Jogos Virtuais

Então, ficou claro que a ideia aqui é tirar da cabeça a necessidade que temos de gastar todas as nossas energias “preocupados” com os jogos. Eles vão vir, sempre estarão por aqui, uns melhores, outros piores, uns mais educativos que os outros, mas todos com o mesmo propósito: Entretenimento.

Mas, de qualquer forma, surgem muitas dúvidas, muitos questionamentos sobre o uso correto desses jogos, então, vamos tentar aliviar mais a nossa cabecinha a aprender a ter bom-senso com o uso deles?

Entra década e sai década, e novas polêmicas e atrações interativas chegam para deixar as crianças e adultos cada vez mais ligados nos jogos virtuais. A verdade é que essas novidades sempre aconteceram. Imagina você como deve ter sido quando “inventaram” o futebol no Brasil, ou até mesmo, quando inventaram a lâmpada? Agora, Imagina você quando inventaram o carro e a televisão???

Os jogos virtuais podem contribuir para o isolamento ou interação das crianças?

Inicialmente, os jogos servem para integrar, para interagir. Porém, no início dos anos 80, surge uma nova modalidade de jogos, os vídeo-games. Em algum momento, eles começaram a isolar as crianças, isto porque, era mais cômodo que as crianças ficassem em casa, e então, damos início a uma era tecnológica cheia de incertezas e análises quanto a segurança emocional das crianças. É certo que todos os tipos de jogos, têm o propósito de integrar ou isolar, mas isso ainda dependerá do jogador, como se os que possuem uma tendência ao isolamento, poderá esconder-se atrás de um jogo e manter o isolamento, como as pessoas comunicativas, facilmente utilizarão os jogos  para integrar cada vez mais, promovendo encontros com pessoas afins. O que os jogos podem fazer é potencializar uma condição já inerente ao indivíduo.

Quais as influências psicológicas dos jogos virtuais? 

Os jogos virtuais podem auxiliar como podem prejudicar, tudo será uma questão de bom-senso. Dentre as influências psicológicas mais comuns é uma tendência a ansiedade, isto porque estamos em um momento tecnológico de muita rapidez, e este fenômeno acaba deixando as crianças e adolescentes numa euforia incontrolável. Porém, é preciso avaliar o que pode ser permitido, para que a ansiedade não seja elevada e consequentemente, as crianças sintam-se cada vez mais dependentes destes jogos. Podemos citar também o cuidado e zelo nos locais onde estes jogos são  praticados, como temos visto a incidência de assaltos e acidentes ocorridos, isto se dá pela falta de atenção periférica e foco único, ou seja, as pessoas deixam de olhar ao redor, de praticar uma visão espacial e geográfica de onde se encontram, focando somente na tela do smartphone, o que configura um déficit de atenção, lembrando que isto não necessariamente determina o quadro em sua totalidade, mas permite o não exercício da visão como um todo.

Porque tanta polêmica em torno desses jogos?

Na verdade, esta polêmica é em torno de qualquer novidade. Como no início da década de 80 surgiu o “atari” e tantos outros jogos que causaram polêmica, o GTA e mais recentemente o Minecrafit ou PokemonGo Todos os jogos que ganham uma proporção mais abrangente, causam polêmica e eventualmente são alvos de estudos e análises, e toda essa avaliação é válida, até porque, se muitas crianças estão aderindo a estes novos aplicativos, é preciso entender quais as consequências que podem  trazer a longo prazo.

Como os pais podem auxiliar no controle a esses jogos?

Os pais podem ajudar de várias maneiras, a principal delas é instruindo a forma correta de aderir a qualquer modalidade tecnológica: com limites. Não se pode esperar que as crianças por si só tenham esta limitação, os pais devem impor os horários para o jogo e o mais importante, acompanhar os filhos.

O jogo pode prejudicar o desempenho em sala de aula ou trabalho?

No caso das crianças, o jogo pode prejudicar desde que não haja limites em sua utilização, ou seja, em algumas escolas não é permitido o uso dos telefones pelas crianças e adolescentes, o que de fato é interessante, tendo em vista não só estes jogos, mas também o uso das redes sociais. Vale ressaltar que os adultos também aderiram aos jogos virtuais, e estes, mais difíceis de controlar, porém, é fácil perceber que o rendimento no trabalho diminui consideravelmente, neste caso, como também das crianças, o foco  acaba sendo dividido entre as tarefas, não há concentração somente no que deve ser realizado. Neste caso, é preciso dividir os momentos. Hora de estudo/trabalho e hora do lazer.

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